A infecção genital
pelo HPV (Papilomavírus humano) é atualmente uma DST muito comum, sendo
considerada um grande problema de saúde pública no Brasil, por ser de alta
predominância, transmissibilidade e ser a
principal causa do câncer do colo de útero. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca),
a porcentagem de mulheres atingidas pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), durante
toda a sua vida, varia de 50% a 80%.
Foi só nos últimos anos que o conhecimento acerca da
carcinogênese(desenvolvimento de câncer) do HPV se ampliou. A infecção pelo HPV
não é suficiente para o desenvolvimento cancerígeno genital e anal, contudo, é
considerada um fator indispensável. Outros co-fatores são fundamentais para a
progressão do câncer invasivo, como: coitarca precoce(primeira relação sexual
precoce), grande número de parceiros sexuais, presença de DSTs, persistência
viral, HPV de alto risco(que geralmente são os subtipos 16 e 18), deficiências
nutricionais e o fumo.A transmissão sexual representa a via clássica de contaminação
pelo HPV.
As infecção da genitália pelo HPV pode ser subdivida em diferentes
manifestações: a clínica (em que se visualiza a olho nu as verrugas genitais),
a subclínica (seu diagnóstico é possível através de colposcopia ou lente de
aumento e aplicação de ácido acético) e a latente(não há lesões, mas há a
identificação do vírus por técnicas de biologia molecular).
A profilaxia está no uso de preservativos e há também a imunoprofilaxia, uma
vacina contra o HPV, desenvolvida para as mulheres. Tal vacina ainda não foi
disponibilizada pelo SUS, mas há um projeto
aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que prevê a vacinação das Mulheres com idade entre 9 e 45 anos gratuitamente.
O tratamento da doença consiste na destruição das manifestações clínicas e
subclínicas do HPV, porém, estudos atuais demonstraram que a cura definitiva
desta doença só acontece após a resposta imune específica eficiente do
hospedeiro.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
POMPOARISMO por JUSSARA HADADD
TÉCNICA ORIENTAL E MILENAR DE REEDUCAÇÃO
DA MUSCULATURA PÉLVICA
O pompoarismo chegou ao Brasil em meados da década de 70,
mas até pouco tempo atrás ficou restrito aos circuitos da pornografia. Hoje a
história é bem diferente.
Nos consultórios médicos, ensina-se uma ginástica muito
semelhante ao pompoarismo, baseada na técnica do ginecologista americano Arnold
Kegel. Nos anos 50, ele recomendava às pacientes que contraíssem e relaxassem
os músculos vaginais 500 vezes por dia. A quantidade de repetições era um
exagero, como se comprovou mais tarde, mas os exercícios surtem resultados
positivos: previnem e tratam problemas como flacidez pós-parto, prolápso
genital (vulgarmente conhecido como queda de bexiga e útero) e incontinência
urinária. Hoje, sabe-se que os exercícios de Kegel ou a pratica do pompoarismo,
aliados à psicoterapia podem auxiliar no tratamento da síndrome de vaginismo,
distúrbio sexual em que a vagina permanece contraída durante a penetração
provocando dor. Só faz bem. A mulher
cuida da saúde e passa a se conhecer melhor.
Muita gente nem percebe a existência de alguns músculos na região
pélvica, mas descobre que pode ter sensações muito prazerosas se movimentá-la.
Segundo os especialistas, com treino é possível aprender movimentos que se
assemelham às contrações que ocorrem de forma involuntária durante o orgasmo. O
segredo é começar cedo. A região pélvica sofre alterações a partir dos 25 anos.
Precisa ser fortalecida para se manter saudável e sensível.”
Hoje em dia a famosa “cirurgia de períneo” indicada para
correção dos problemas citados acima, só é realizada em último caso. Palavras
de ordem: prevenção e reabilitação com exercícios. Segundo alguns médicos
ginecologistas é perfeitamente possível reverter quadros de incontinência com os exercícios de Pompoarismo. Mulheres
que perdiam urina ao tossir, espirrar ou realizar algum esforço físico, notaram
significativa melhora após algumas semanas de treinamento.
Os primeiros exercícios surgiram na Índia, com o tantra,
doutrina milenar que encara o sexo como uma forma divina de atingir a
plenitude. Bem mais tarde, no início do século XX, gueixas japonesas e
prostitutas tailandesas se apoderaram desse conhecimento para massagear o pênis
de amantes e clientes com a musculatura vaginal. Treinavam com as contas de
seus colares, a primeira versão das atuais Ben wa. A arte ficaria
conhecida como "pompoar", que significa “sugar”. As tailandesas foram
ainda mais longe que as japonesas. Começaram a lucrar com exibições em que
fumavam cigarros com a vagina e arremessavam pequenos objetos.
Técnica milenar descrita no Kama Sutra, o legendário livro das 64
posições sexuais, o pompoarismo vem se tornando uma verdadeira febre entre os
brasileiros antenados no que há de melhor para os prazeres da alcova. Aliás,
entre as brasileiras, embora alguns desenvolvimentos tenham também o levado aos
homens, o pompoarismo foi criado para as mulheres e é nelas, ou melhor, na
fisiologia feminina que encontra terreno mais fértil. Mas não se espante se
você se considera por dentro das últimas novidades e, no entanto, quase nada
sabe sobre a arte do pompoar. Na verdade, pouca gente sabe. Há coisa de meia
década, a técnica era basicamente ignorada no Brasil, exceto por pessoas
envolvidas nos meios da yoga e de centros de cultura oriental.
“Absolutamente simples resume-se a um conjunto básico de alguns
exercícios vaginais e suas variações, o pompoarismo carrega em si, no entanto,
o explosivo poder de uma bomba atômica sexual. É tudo o que uma mulher precisa
para fazer a sua parte e conduzir um relacionamento feliz”.
"É a ponta de um iceberg", concordam alguns médicos
disseminadores da arte do pompoar no Brasil. O pompoarismo, portanto, pressupõe
toda uma tradição voltada ao equilíbrio e à iluminação através do ato sexual.
Falar em iluminação espiritual talvez soe um tanto sofisticado para a média dos
ocidentais que, ao se deitar, não costuma lá pensar em coisas tão elevadas.
“As pessoas se enganam imaginando que sexo é coisa da juventude”.
"O auge sexual feminino acontece aos 40 anos e, hoje, qualquer uma pode
estender essa idade na cama até os 80 anos”. È verdadeiramente saúde
mental. É equilíbrio emocional na
maturidade”.
Auxiliando homens e mulheres a melhorar sua performance sexual, o
pompoarismo também acaba gerando benefícios em outras áreas. Para os médicos
ginecologistas e terapeutas sexuais, a prática ajuda muito as mulheres na hora
do parto e na recuperação depois do nascimento do bebê, graças a tonificação da
musculatura vaginal, e ainda permite resolver problemas de incontinência
urinária que tanto afetam a auto-estima feminina. "Mas há todo um leque de
vantagens emocionais ligadas à auto-estima”. A partir dos cursos de sexualidade
feminina e pompoarismo as mulheres têm se sentido mais livres para se voltarem
à sua própria sexualidade. "Quando elas se conhecem melhor e colocam o
pompoar no relacionamento a dois, contribuem para tornar o amor mais completo e
a vida mais equilibrada", explicam.
Para o pompoar há alguns acessórios destinados a auxiliar a mulher a
tonificar seus músculos vaginais. Os mais conhecidos são as bolinhas Ben wa
e os vibradores. As Ben wa são duas bolas, pouco menores que as de
ping-pong, unidas por um cordão. Texturizadas ou lisas, são usadas para
exercícios de sucção e de expulsão. "Não é nem na primeira nem na segunda
vez que uma mulher consegue mexer as Ben wa. O início é difícil, mas, em
poucas semanas, os músculos já estão firmes e dá para mover as bolinhas",
diz Pp.Jussara Hadadd, que aprendeu a arte do pompoar há dez anos e
que a três decidiu ensinar a técnica.
Utilizar as Ben wa não é tarefa das mais fáceis.
Claro que ninguém consegue na primeira tentativa. Requer semanas de treino e
muita paciência. Às vezes, antes, é preciso enrijecer a musculatura com
movimentos mais simples, que incluem o uso dos dedos, de um vibrador ou de
pesinhos que se parecem com um absorvente interno. Mas esse esforço compensa.
Para a mulher, ao entrar no mundo do pompoar, o ideal
é buscar auxílio de especialista para aprender os exercícios. Um detalhe
importante das aulas de pompoarismo: ninguém fica sem roupa ou é tocado pela
professora. Pp.Jussara Hadadd aplica
treinamento de pompoarismo em consultório particular, com atendimento
individual e personalizado atendendo as queixas, objetivos ou indicações
médicas de cada paciente ou em grupos de no máximo 06 mulheres de preferência
conhecidas e que tenham objetivos em comum. As sessões de treinamento têm
periodicidade mensal, duram em média uma hora cada e todo o programa incluindo
os instrumentos como as bolinhas Ben wa, vibrador e manual de instruções
custam de R$ 180,00 a R$ 220,00 por
aluna. Este valor pode ser dividido em
até 3 vezes.
ONDE ENCONTRAR JUSSARA HADADD
e-mail: juhadadd@acessa.com
CONSULTÓRIOS:
JUIZ DE FORA – MG
Centro Empresarial Alber
Ganimi
Rua Espírito Santo,
1115/s-2001.
Centro
Tels: /32/ 3216.5224 -
9987.7007
Jussara Hadadd é Terapeuta
Holística, Filósofa, Filosofa Clinica, palestrante, escritora, consultora de
sexualidade, especializada nas técnicas de:
·
Pompoarismo – Reabilitação da Musculatura
Pélvica
·
Psicoterapia Holística
·
Reflexoterapia
·
Terapia Floral de Bach
·
Fitoterapia
·
Terapias Sexuais Orientais – Taoísmo
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
IMPORTANTE:Testes Rápidos de HIV e sífilis chegam à Atenção Básica
Gestantes e os parceiros sexuais agora terão acesso a testes rápidos de HIV, sífilis e outras doenças dentro dos serviços de atenção básica do SUS. Portaria publicada pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, dia 13 de janeiro de 2012, define competências e recomendações para a realização dos testes na atenção ao pré-natal para gestantes.
A portaria complementa portarias anteriores dentro do âmbito da Rede Cegonha que instituiu no SUS uma rede de cuidados que assegura à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério. A estratégia da rede também garante à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
O processo de testagem rápida nos serviços de saúde para diferentes doenças iniciou-se ano passado com a realização da primeira etapa de capacitação 600 multiplicadores pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. O objetivo é treinar profissionais de saúde para implantar a testagem rápida para sífilis, hepatites B e C e HIV já em 2012 não só na atenção básica mas em todos os serviços de saúde.
HIV - Os testes rápidos de HIV já são usados nos serviços de saúde desde 2004. Atualmente, no país, 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) disponibilizam o teste rápido anti-HIV. Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido não exige grande estrutura para sua realização, e com apenas uma gota de sangue do paciente tem o seu resultado. Todo o processo é confidencial. Em 2011, as 27 unidades da federação receberam 2,3 milhão de kits para realização dos testes rápidos de HIV.
Fonte:Ministério da Saúde: http://www.aids.gov.br/noticia/2012/testes_rapidos_de_hiv_e_sifilis_chegam_atencao_basica
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